As eleições são uma espécie de “decreto-remendo” em que todos prometem fazer o mesmo. E a política em Portugal só conhece a violência da passividade.
Opaís está triste. Os portugueses exibem um alto grau de desilusão. O país permanece indiferente. Os portugueses continuam a viver a política com a compostura dos figurantes. Agora são as eleições antecipadas que se anteciparam ao país. As eleições surgem por uma espécie de inércia automática que comanda a vida da nação. Os automatismos da democracia portuguesa têm muitas denominações – incompetência, demissão, corrupção, indecência, moções várias, oportunismos políticos de conveniência. O que não há em Portugal são escândalos sexuais – país dos bons costumes, país dos puritanos, país dos mais superiores hipócritas.
Artigo completo em Eco de 17 março.