Grupo de Investigação em Tecnologia, Informação e Política

 

O Grupo de Investigação em Tecnologia, Informação e Política estuda os desafios políticos e morais associados a tecnologias emergentes, como redes avançadas de vigilância, análise de Big Data, programas de reconhecimento facial e de emoções, redes sociais e desinformação online, sistemas para a quantificação de emoções e comportamento humano, e inteligência artificial. Ao grupo estão associados os Projetos de Investigação:

  • The Rising Authoritarian Powers: Contemporary Challenges to Democracy (RAP) coordenado pelos Professores William Hasselberger e Francisco Proença Garcia. Lançado em 2020, o projeto nasce da necessidade de entender as novas forças autoritárias que exercem influência no mundo democrático. A investigação desenvolvida tem como principal objetivo pensar os desafios associados às atuais democracias liberais em diversas dimensões associadas a novas tecnologias, política económica, campanhas de desinformação e interferência estrangeira. O projeto investiga não apenas desafios autoritários em Portugal e na União Europeia, mas também de que modo forças autoritárias influenciam processos de democratização e desenvolvimento económico na África Lusófona. Para além de envolver a comunidade académica, o projeto estende-se a jornalistas, ONG’s, think tanks e demais interessados em compreender os mecanismos que protegem e desafiam a democracia. Mais informações aqui.
     

  • Artificial Intelligence and the Common Good (AICG), coordenado pelos Professores William Hasselberger (IEP-UCP) e Pedro Simas (UCP), em parceria com universidades pertencentes à International Federation of Catholic Universities (IFCU), das quais se destacam Boston College (Massachusetts), Catholic University of America (Washington D.C), University of Notre Dame (Indiana) e Australian Catholic University. O projeto procura dar um conteúdo mais substantivo a um ideal de relação humano-inteligência artificial, que salvaguarde e fortaleça habilidades e capacidades distintamente humanas; que respeite a dignidade da pessoa humana, por contraste com uma relação homem-máquina que substitui processos mecânicos por julgamento humano, laços sociais e arbítrio, e serve o interesse de uma pequena elite tecnológica. Julga-se que Tradição Intelectual Católica, pela sua concepção de pessoa humana, pode expandir e aprofundar a noção de Inteligência Artificial “centrada no ser humano”. Uma entrevista sobre os temas abordados neste projeto dada pelo Professor William Hasselberger no contexto da Federação Internacional de Universidades Católicas está disponível aqui.