“Planos” e “agendas” para compensar maioria frágil
O Governo de Luís Montenegro fez um sprint de medidas nos primeiros 100 dias de vida para compensar a fragilidade numérica de deputados na Assembleia da República, concluem politólogos e economistas consultados pelo ECO.
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“Os 100 dias ficam marcados pela tentativa de apresentar resultados rapidamente”, uma vez que este Governo está “consciente de iminentes eleições, ou seja, está muito preocupado com a opinião do eleitorado e muito preocupado com a gestão do espaço entre o PS e o Chega”, indicou ao ECO André Azevedo Alves, professor do Instituto de Estudos Políticos (IEP) da Universidade Católica.
Para compensar a “fragilidade” de uma maioria relativa de 80 parlamentares (78 do PSD e 2 do CDS), apenas mais dois do que o PS, teve de mostrar “grande ambição para resolver problemas estruturais, setoriais como na área da Educação ou da Saúde”, sublinhou Paula Espírito Santo, investigadora do Instituto de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa (ISCSP). “Era inevitável, porque apesar de ter vencido, a AD ficou a dois deputados do PS e governa porque não existiu uma maioria de esquerda, senão não estava a governar”, acrescentou André Azevedo Alves.
Artigo completo disponível no ECO.