No fim de semana passado a Áustria juntou-se a uma já longa lista de países da União Europeia onde a extrema-direita radical ganhou as eleições. E se incluirmos os países onde ficaram em segundo lugar, teremos 8 países em 12 eleições realizadas no último ano. Não são boas notícias para as nossas democracias e deveriam obrigar que pensássemos seriam enteno que andam a fazer os partidos moderados e sensatos um pouco por todo o lado.
De acordo com um estudo recente publicado pelo European Council on Foreign Relations há grupos de europeus que se sentem cada vez mais afastados de uma ideia partilhada da UE, nomeadamente os membros de minorias étnicas e religiosas, os naturais dos países da Europa Central e de Leste e os jovens. No primeiro caso, assiste-se a um crescente afastamento das pessoas que não correspondem ao estereótipo do que é ser “Europeu”, enquanto que no caso da Europa Central e de Leste continuará a existir um sentimento de serem “europeus de 2ª classe” quando comparados com a Europa Ocidental. Finalmente, os jovens europeus não se sentem representados pelos partidos políticos tradicionais e preferem não participar.
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