A Biblioteca Universitária João Paulo II apresenta a exposição “Hannah Arendt: 50/80”, uma iniciativa dedicada à memória da vida e da obra de uma das pensadoras políticas mais influentes do século XX, que poderá ser visitada de 7 de janeiro a 28 de fevereiro de 2026, no 3º piso do edifício da Biblioteca.
A exposição foi desenvolvida por Bernardo Freitas – em colaboração com a Biblioteca Universitária João Paulo II – alumni do curso de mestrado em Ciência Política e Relações Internacionais: Segurança e Defesa, do Instituto de Estudos Políticos, no âmbito da sua dissertação de mestrado dedicada à obra e ao legado intelectual de Hannah Arendt, intitulada “O conceito de modernidade em Hannah Arendt: da antissistematicidade ao agregado”.
Assinalando os 50 anos do falecimento de Hannah Arendt e os 80 anos do fim da Segunda Guerra Mundial, esta exposição propõe um enquadramento histórico e conceptual do pensamento da autora, cuja reflexão teórica foi profundamente marcada pela experiência e pelas consequências desse conflito.
Por meio de um conjunto diverso de fontes documentais, a exposição aborda tanto a biografia de Hannah Arendt quanto os conceitos centrais da sua obra. Entre os temas em destaque, encontram-se A Condição Humana, a Modernidade, o Totalitarismo e a Banalidade do Mal, eixos fundamentais para a compreensão do pensamento arendtiano e da sua atualidade no debate político e filosófico contemporâneo.
A exposição “Hannah Arendt: 50/80” pretende, assim, constituir-se como um espaço de reflexão e debate, acolhendo não apenas aqueles que já estão familiarizados com a obra de Hannah Arendt, mas também todos os que desejem iniciar-se no estudo de seus postulados. Neste sentido, a mostra assume-se igualmente como uma homenagem à vida, ao percurso intelectual e à relevância duradoura desta importante teórica política.
No âmbito desta exposição, terá lugar uma tertúlia no dia 15 de janeiro, quinta-feira, pelas 17h, na Biblioteca Universitária João Paulo II. Mais informações sobre esta iniciativa serão oportunamente divulgadas.
A exposição está aberta a toda a comunidade académica e ao público em geral, promovendo o acesso livre, inclusivo e gratuito à cultura e ao conhecimento.