Analisando a história da consolidação territorial dos Estados Unidos da América, podemos considerar que as afirmações expansionistas de Donald Trump poderão fazer algum sentido. Contudo, entre a aparência e a realidade subsiste um enorme desfasamento entre o contexto geopolítico global atual e o que caraterizou a época de expansão. Antes de compreendermos o que está atualmente em jogo, talvez faça sentido revisitar alguns dos marcos mais importantes na definição territorial dos Estados Unidos.
Após a declaração de independência do Império Britânico, a 4 de Julho de 1776, os Estados Unidos, inicialmente compostos pelas treze colónias situadas na costa leste, apenas conso1idaram a sua independência em 1783, com o Tratado de Paris, que pôs termo à Guerra da Independência. Quatro anos mais tarde, o jovem Governo americano regulamentou a expansão para oeste através da Ordenança do Noroeste, estabelecendo um modelo para a futura incorporação de novos estados. O grande salto territorial teve lugar em 1803, quando Thomas Jefferson adquiriu o vasto território da Luisiana por 15 milhões de dólares à França de Napoleão, duplicando a dimensão do país.
Nota: Pode ler este conteúdo na íntegra na edição impressa do Jornal de Negócios de 21 de janeiro de 2025.