Quem se der ao trabalho de ler esta coluna, notará que nunca falei sobre assuntos de política nacional. Hoje abro uma exceção, porque a nossa semana foi dominada por um debate sobre a política de imigração.
Na Véspera do Natal do ano passado, publiquei um texto no DN sobre a cidadania cívica e a cidadania identitária em que dizia que à “capacidade de viver a minha vida livremente, desde que cumprindo as regras que foram estabelecidas, chamamos cidadania cívica.” E terminava afirmando que “agora aparece cada vez mais uma outra ideia de cidadania. (...) que recusa o que é diferente e que entende que só quem partilha amesma identidade tem direito a partilhar o mesmo espaço. (...) e a isso chamamos cidadania identitária. Mas poderíamos chama-la pelo seu outro nome: uma ditadura da maioria.”
Nota: Pode ler este conteúdo na íntegra na edição impressa do Diário de Notícias de 27 de janeiro de 2025.