Carlos Marques de Almeida - "Orçamento 25"

Quarta-feira, Setembro 4, 2024 - 14:24
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Eco
Se Governo e Oposição fizerem com coragem, lucidez e determinação o que devem fazer, a democracia não precisa de heróis. Portugal precisa de ser um país normal. E um país normal não precisa de heróis.

A excitação da esquerda só pode representar desespero e má consciência. Fala-se em frentes de esquerda para as autárquicas (leia-se Lisboa), adianta-se o desejo de um candidato a Presidente da República com o vínculo da unidade popular, com uma ou duas voltas ou as voltas que tiverem de ser. A ideia da direita no poder é insuportável para o PS e para toda a legião à esquerda que serve os desígnios do PS. A consciência da superioridade moral e política da esquerda ignora um detalhe fundamental de todas as democracias – a liberdade de escolha através do voto. A esquerda, com o PS como cabeça de cartaz, só entende que o voto está certo quando o voto é no PS ou em um qualquer satélite radical que não se importa de representar o papel de “idiota útil”. Pelo espectáculo das muitas rentrées, demasiadas rentrées, Portugal é um país de candidatos a “idiotas úteis”.

Nota: pode ler este conteúdo na íntegra na edição online do ECO de 2 de setembro 2024.